Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social por Assunto "Autismo"
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Item Comunicação cidadã e autismo: a luta contra o capacitismo(Universidade Metodista de São Paulo, 2023-09-15) COSTA, Natalhe Vieni Garcia da; ESCUDERO, CamilaO autismo é um transtorno que vem crescendo exponencialmente na população, e área mais afetada é a comunicação, comprometendo a qualidade de vida dos indivíduos e de suas famílias, desse modo o presente projeto de pesquisa tem como objetivo verificar de que forma a cidadania comunicativa pode ser um recurso para o combate ao capacitismo. Nesse sentido propomos uma análise exploratória sobre autismo, com o mapeamento dos canais existentes em redes sociais virtuais, de autistas, ativistas (trabalham, estudam e convivem com autistas) e canais especializados. Na sequência, realizou-se entrevistas em profundidade, no intuito de analisar essa averiguação do ponto de vista dos principais atores deste processo. Como recurso teórico-metodológico, faremos uso, além do conceito de comunicação alternativa, cidadania comunicativa e espaços alternativos de comunicação. Constatamos ao fim do trabalho que os canais alternativos de comunicação são uma importante ferramenta no ativismo autista, a fim de promover a cidadania comunicativa.Item Venezuelanos com autismo em situação de refúgio a abordagem interseccional do tema no jornalismo humanitário e media interventions(Universidade Metodista de São Paulo, 2023-06-29) GANZAROLLI, Amanda Christina Pereira Sorio; SILVA, Cilene Victor daSegundo o relatório anual do Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), de 2021, 89,3 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar em todo o globo e, desse total, calcula-se que 12 milhões ou mais são pessoas com deficiência. Desses 89,3 milhões, 4,4 milhões são venezuelanos fora de seu país que não entraram na estatística do refúgio. No Brasil, a Operação Acolhida, criada em 2018, já assistiu 100 mil venezuelanos (ACNUR). Nesse contexto, a presente pesquisa de mestrado tem como objeto de estudo os papéis sociais do jornalismo e da comunicação, amparados nos preceitos do humanitarismo, para impedir a opacidade da interseccionalidade da pessoa com deficiência em situação de refúgio, especificamente com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo é identificar de que maneira a comunicação e o jornalismo humanitário podem contribuir para diminuir a falta de acesso a direitos básicos, como saúde, moradia e educação, e seus impactos na vida de pessoas refugiadas com autismo – cujas estatísticas inexistem ou são escassas. Para isso, o estudo recorre ao referencial teórico nos campos do direito internacional humanitário, da comunicação institucional, do jornalismo humanitário, da filosofia política, da sociologia contemporânea e da psicologia social (Morin, Bauman, Arendt, Moscovici, Andreucci, Bunce, Liesen, Honneth, Maia, Marjoribanks, Fraser, Yuval-Davis, Scott, Victor, Wright). A metodologia compreende três principais procedimentos: a revisão sistemática da literatura, análise de conteúdo de reportagens de veículos brasileiros na cobertura de pautas de pessoas com deficiência em situação de refúgio e a entrevista em profundidade. Esta última propõe traçar um panorama sobre a aplicabilidade do jornalismo humanitário na perspectiva dos venezuelanos em situação de refúgio cuidadores de autistas, ou autistas adultos.