Programa de Pós-Graduação em Educação
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Educação por Autor "COELHO, Patrícia Margarida Farias"
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Item Formação de professores em contextos bilíngues no Brasil: um estudo do currículo de docentes em escolas bilíngues na cidade de São Paulo(Universidade Metodista de São Paulo, 2021-06-23) COSTA, Renato Izídio da; COELHO, Patrícia Margarida FariasEsta dissertação aborda a formação de professores que atuam no ensino bilíngue na cidade de São Paulo. Afinal, qual é a relação entre a prática docente bilíngue no Brasil e a formação docente específica para esse modelo de ensino? Demonstraremos que há um descompasso entre a formação dos professores que atuam no ensino bilíngue e o que é exigido como condição formativa mínima para a efetivação de um processo de ensino-aprendizagem qualificado. A partir da análise qualitativa e quantitativa do currículo docente de doze professores de três escolas bilíngues na cidade de São Paulo, de ementas e planos de ensino e revisão bibliográfica, a presente pesquisa busca alcançar quatro objetivos específicos, a saber: (i) efetuar um recorte temporal a partir de um mapeamento, dos anos de 2015 a 2019, do que tem sido abordado acerca do bilinguismo no Brasil; (ii) verificar a formação do professor em disciplinas diferentes que atuam em escolas bilíngues da cidade de São Paulo; (iii) demonstrar perspectivas e formação do educador nas diferentes áreas do ensino bilíngue por meio da análise do currículo; (iv) verificar como a modalidade do ensino bilíngue tem sido compreendida no trabalho do professor. Tal investigação se justifica a partir das condições da prática docente diante das novas formas de organização da vida e do trabalho, suscitadas pela intensificação das interações socioculturais no contexto histórico da globalização do final do século XX que determinaram novas perspectivas no âmbito formativo de professores e nas dinâmicas dos processos de ensino-aprendizagem bilíngue. O ensino bilíngue caracteriza-se como o ensino-aprendizagem que opera simultaneamente em relação a duas línguas: a língua nativa e a língua estrangeira. Desse modo, ao abordarmos a formação de professores que atuam no ensino bilíngue, adotamos a primazia da língua inglesa pelo grau de importância que ela assume como principal língua estrangeira no País, profusamente ensinada e requerida nas instituições de ensino e, como consequência, nos postos de trabalho formais. O arcabouço teórico que sustenta esta pesquisa são os estudos sobre bilinguismo e educação bilíngue de Hamers e Blanc (2000), Mackey (2000) e Megale (2005), ancorados nos estudos de metodologia de Gil (1999) e Knechtel (2014). Para tratarmos da formação docente, ancoramos nossos argumentos em discussões desenvolvidas por autores nacionais e internacionais que ampliaram e edificaram a nossa linha de pensamento, dentre os quais, destacamos: Libâneo (1983),Nóvoa (1995), Pepper (1999), Pimenta (1999), Tardiff e Lessard (2004), Gatti (2013) e Saviani (2011). A discussão bibliográfica visa ao aprofundamento da investigação do recorte temático proposto a partir de uma perspectiva transdisciplinar. Como resultados, constatamos a contribuição acerca do que se entende sobre o ensino de educação bilíngue no contexto brasileiro, compreendemos o percurso e a formação do professor na perspectiva de uma educação bilíngue, demonstrando quais os maiores desafios evidenciados pelos professores que atuam com o bilinguismo em disciplinas diferentes. Conseguimos compreender que, de fato, as experiências e a formação contínua estabelecem uma grande diferenciação na vida do profissional que quer se manter inserido no mercado de trabalho.Item Pesquisa na universidade confessional: escritório de apoio – papel, importância e percepção docente(Universidade Metodista de São Paulo, 2023-03-30) CATTO, Andréia Ferreira da Luz; TAVARES, Sérgio Marcus Nogueira; COELHO, Patrícia Margarida FariasEste estudo aborda a realização de pesquisas em universidades brasileiras, que enfrentam desafios devido à limitação de recursos financeiros e às exigências das agências de fomento. O processo de obtenção de financiamento público ou privado tornou-se burocrático e complexo, sem uma área de apoio à pesquisa para ajudar os pesquisadores. Neste contexto, o intuito desse trabalho é refletir sobre a universidade confessional, que possui uma área de apoio à pesquisa, pode contribuir com a busca de fomento. O problema de pesquisa levantado neste estudo é: quais são as dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores do stricto sensu da Universidade Metodista de São Paulo, na busca por fomento para o desenvolvimento científico? A hipótese que sustenta este estudo é que as dificuldades dos professores em uma universidade privada são: as atribuição aulas, a falta de conhecimento das fontes de financiamento das bolsas e projetos, as escasses recursos de tecnologia e as questões burocráticas relacionadas que demandam as pesquisas. Para apoiar as reflexões apresentadas, o objetivo geral do estudo é identificar a percepção dos docentes pesquisadores em relação ao escritório de apoio à pesquisa (EAP) em uma universidade confessional, utilizando o escritório de apoio da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) como análise. Os objetivos específicos são i) Apresentar um breve trajetória da universidade pesquisa no mundo e no Brasil. ii) Demonstrar um breve histórico da pós-graduação e da produção científica brasileira. iii) Mapear os diferentes tipos de financiamentos científicos disponíveis, desafios e as estratégias de apoio à gestão de pesquisas na universidade. iv) Descrever o papel do escritório de apoio institucional e da universidade em questão, a UMESP, em destaque para evolução dos auxílios aprovados no período de 2017 a 2022 e a percepções dos pesquisadores. Este estudo se justifica pela necessidade de investigar a importância de uma área de apoio como estímulo para o desenvolvimento científico. A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva exploratória, com abordagem mista (qualitativa e quantitativa) e corte transversal. Os dados foram coletados por meio de um questionário online com perguntas fechadas, aplicado a 20 docentes pesquisadores da pós-graduação da universidade. O corpus de análise foi constituído pela análise documental do escritório de apoio, dos questionários, dos dados sobre auxílios aprovados na Universidade Metodista e da biblioteca virtual da FAPESP. Os resultados obtidos permitem avaliar a experiência da UMESP e a percepção dos docentes em relação ao escritório de apoio à pesquisa, além de propor ações e estratégias que possam incorporar as melhores práticas no campo para avançar no desenvolvimento da pesquisa na universidade.Item Uso das metodologias ativas no ensino da língua inglesa: um estudo de caso(Universidade Metodista de São Paulo, 2020-09-25) SILVA, Renato Rodrigues da; COELHO, Patrícia Margarida FariasAtualmente, estamos inseridos em uma sociedade digital na qual evidencia-se que o ensino tradicional não mais atende a todas as demandas dos alunos. A partir desse contexto, trazemos como proposta a utilização das metodologias ativas e do ensino híbrido, entendidas neste estudo como a união do ensino presencial ao ensino on- line (BACICH, MORAN, 2018). Nesta pesquisa, propomos a aplicabilidade das metodologias ativas no ensino da língua inglesa em uma escola de curso livre em São Caetano do Sul – SP, com a participação de três professores. Posteriormente serão analisadas as narrativas dessas três educadoras a fim de verificarmos os resultados do uso das metodologias ativas em suas salas de aula. A hipótese que sustenta este trabalho é a de que as metodologias ativas e o ensino híbrido podem contribuir para o processo de ensino-aprendizagem da língua inglesa e para a autonomia do aluno. Temos três objetivos, a saber: (i) discutir os conceitos de educação e metodologias ativas e como eles podem potencializar o processo de ensino-aprendizagem; (ii) apresentar os métodos e abordagens de ensino da língua inglesa e seu impacto na educação não formal; (iii) analisar os principais conceitos das metodologias ativas de acordo com as falas de três professoras de inglês. A justificativa desta pesquisa deve-se à necessidade do educador de transformar sua didática em sala de aula. O corpus selecionado para este estudo são as três entrevistas dos professores escolhidos para essa pesquisa. O arcabouço teórico que sustenta este trabalho são os estudos sobre metodologias ativas de Filatro e Cavalcanti (2018), Mattar (2017), Bacich e Moran (2018); as pesquisas sobre estudo de caso de Gil (1995), Ventura (2007) e Yin (2011), e as investigações sobre ensino da língua inglesa de Almeida Filho (1993), Richards e Rodgers (2001) e Vilson Leffa (2016). A metodologia utilizada é a empírica com base no estudo de caso e o método é o indutivo. Como resultado, concluímos que as professoras acreditam que estão ministrando uma aula mais ativa, porém, apenas exploram os principais pilares das metodologias ativas de forma superficial.