Programa de Pós-Graduação em Educação
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Educação por Autor "BAHIA, Norinês Panicacci"
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Item A psicopedagogia seria uma possibilidade para o enfrentamento das dificuldades de aprendizagem?(Universidade Metodista de São Paulo, 2014-03-20) ARAUJO, Paula Fernandes Corrêa de; BAHIA, Norinês PanicacciA prática do professor em sala de aula é de extrema importância para um bom desenvolvimento do educando. No ensino básico podemos perceber grande número de crianças com dificuldades de aprendizagem relacionadas à leitura e à escrita – elas sabem ler o que está escrito, mas não conseguem interpretar o que estão lendo. Diante desse contexto, este estudo teve por objetivo realizar uma discussão para verificar se, efetivamente, os conhecimentos psicopedagógicos são facilitadores para a organização de intervenções na prática pedagógica de professores que enfrentam dificuldades de aprendizagem de alunos no processo de leitura e escrita, e investigar se os professores que possuem os conhecimentos psicopedagógicos têm mais sucesso em termos de resultados satisfatórios frente às intervenções com seus alunos, em relação aos professores que não possuem estes conhecimentos. Este estudo se delimitou no âmbito do Ensino Fundamental, e teve como sujeitos, seis professores pedagogos que atuam ou atuaram, nos 3º ou 4º anos do Ciclo I (das séries iniciais) em escolas públicas na grande São Paulo – três que possuem o curso de psicopedagogia e três que não possuem o curso de psicopedagogia, e teve como motivadoras as seguintes questões: A prática psicopedagógica pode contribuir de forma positiva no contexto escolar? O professor pedagogo, com os conhecimentos psicopedagógicos, tem mais facilidade para lidar com dificuldades de aprendizagem? É realizada, também, uma recuperação histórica sobre o surgimento da Psicopedagogia no Brasil e seu campo de atuação, além de reflexões sobre se a discussão acerca das dificuldades de aprendizagem está relacionada com as dificuldades de “ensinagem". O referencial teórico básico, para o aprofundamento de algumas discussões propostas, baseou-se em autores como Bossa, 2011; Fernández, 1991; Paín, 1992; Polity, 2002 e Franco, 2003. Para a coleta de dados dos sujeitos selecionados, realizamos entrevistas semi-estruturadas, gravadas em áudio e transcritas, para posterior organização de categorias de análises, por meio da metodologia de análise de conteúdo proposta por Franco (2003). Através desta investigação constatamos que como a psicopedagogia possui um caráter interdisciplinar, muito da sua contribuição teórica e prática vêm de outras áreas do conhecimento, como por exemplo, da pedagogia. Assim, muito das práticas interventivas dos professores com psicopedagogia para com os alunos que enfrentam dificuldades de aprendizagem na leitura e na escrita, são as mesmas que os professores, sem psicopedagogia, utilizam em sala de aula.Item Novas veredas para a formação do professor: ler para aprender a pesquisar(Universidade Metodista de São Paulo, 2018-08-22) CORREA, Rosanea Maria Mazzini; BAHIA, Norinês Panicacci; FURLIN, MarceloO uso intenso da Internet na sociedade provocou transformações nos comportamentos comunicativos, ampliou o acesso à informação e trouxe para o cenário atual discussões em torno das novas práticas de leitura e escrita. A leitura para pesquisa, antes restrita às fontes impressas, diversificou-se com os dispositivos digitais eletrônicos, contribuindo para o acesso ao conhecimento. É nesse contexto que emerge este estudo, cujos objetivos incluem refletir sobre os saberes necessários ao professor para utilizar as tecnologias no processo de alfabetização; analisar e comparar os procedimentos utilizados pelos estudantes para ler para pesquisar na Internet e nas fontes impressas e observar se realizam a leitura exploratória dos textos, antes de tomarem decisões do que ler ou consultar. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, que envolve cinco educadores e seis alunos dos 4ºs anos do Ciclo Interdisciplinar do Ensino Fundamental de uma escola pública da rede municipal de São Paulo. Para viabilizar a coleta de dados, os profissionais foram submetidos a entrevistas, responderam a um questionário para o levantamento de perfil e foram observadas as aulas no laboratório de informática da escola. Igualmente, os alunos foram entrevistados e realizaram atividades de leitura na Internet e, na sequência, em livros e revistas, com o propósito de mapear seus procedimentos de leitura, investigar quais desafios enfrentam para ler para pesquisar, e se o interesse pelas tecnologias exerce influências na maneira como interagem com a pesquisa no ambiente digital. Para fundamentar teoricamente esta investigação recorreu-se, principalmente, aos estudos de Chartier (1998); Coscarelli (2016); Ferreiro e Teberosky (1991); Ferreiro (2001, 2002 e 2013); Gatti e Nunes (2009); Gatti (2010, 2014a e 2014b); Imbernón (2006); Kleiman (1998, 2001 e 2008); Lerner (2002); Nóvoa (2009); Perelman (2011); Goldin, Kriscautzky e Perelman (2012); Pischetola (2016); Rojo (2009); Rojo e Barbosa (2017); Rojo e Moura (2016); e Xavier (2015 e 2016). A análise dos dados revela que os problemas enfrentados pelos estudantes na leitura no meio digital são semelhantes aos que se defrontam na pesquisa nos livros e revistas. Verificou-se que os alunos não utilizam critérios adequados para selecionarem as fontes, encontram dificuldades para compreenderem os textos e buscarem as informações desejadas. Também não recorrem à leitura exploratória para tomarem decisões do que ler ou consultar e realizam a leitura integral de todos os textos consultados, porém, o domínio dos mecanismos técnicos, a rapidez e a facilidade para obterem a informação, assim como a sedução pelos textos multimodais interferem positivamente na relação que estabelecem com a busca de informações na Internet.Item O giz cor-de-rosa e as questões de gênero: os desafios de professores frente à feminização do magistério(Universidade Metodista de São Paulo, 2014-09-18) CASTRO, Fernanda Francielle de; BAHIA, Norinês PanicacciHistoricamente, em nosso contexto educacional, a atuação de docentes na Educação Infantil (EI) e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental (SIEF) sempre esteve relacionada a um predomínio feminino, porém, muito recentemente, é possível observar um movimento de entrada de alunos do sexo masculino nos cursos de Pedagogia e, consequentemente, em salas de aula na EI e SIEF. Nesse contexto, a presente pesquisa investigou os desafios enfrentados por esses sujeitos que se inserem em um universo predominantemente feminino, buscando desvelar se há indícios de preconceito ou mesmo de estigma, relacionados às questões de gênero. Para tanto, contou com sujeitos homens na graduação em Pedagogia, professores homens na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental, atuantes no estado de SP, na capital e cidades do entorno. Com uma breve revisão bibliográfica sobre o conceito de gênero e suas relações e, também, acerca da feminização do magistério, a pesquisa objetivou compreender e problematizar os significados entre as relações de gênero dos locais nos quais se inserem os sujeitos pesquisados. De maneira específica, a investigação buscou responder às seguintes indagações relacionadas aos alunos de pedagogia e aos professores: Por que a escolha pelo curso de Pedagogia? Por que estudar/atuar em um campo predominantemente feminino, podendo, assim, sofrer preconceito? Ser homem nesse campo muda o significado da formação e atuação? Para responder a essas inquietações, a dissertação foi composta por metodologia de pesquisa qualitativa, com a aplicação de questionário para elaboração de perfil, além de entrevistas gravadas com um roteiro previamente estruturado. Foram entrevistados 22 sujeitos: 10 (5 homens e 5 mulheres) são alunos e alunas de cursos de Pedagogia e 12 (6 homens e 6 mulheres) são professores e professoras em escolas de EI e SIEF. As análises realizadas apontam que, de um modo geral, a entrada dos homens na pedagogia e a sua reinserção no exercício docente nesses segmentos da educação provocam reações de preconceito e estigma. Ao constatar isso, nossa indagação ficou em torno de buscar como essas reações ocorrem para com os sujeitos entrevistados, discutindo as relações de gênero, e masculinidade em ambientes feminizados. Através dessas discussões, trouxemos uma pequena contribuição para a área acadêmica, no que diz respeito à masculinidade e docência.Item O PIBID: Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência e a crise das licenciaturas: o caso de um curso de pedagogia a distância(Universidade Metodista de São Paulo, 2015-09-23) LANNI, Luciana de Freitas; BAHIA, Norinês PanicacciTendo em vista a atual crise das licenciaturas, especialmente em termos da pouca atratividade que a formação para a docência vem apresentando em nosso contexto educacional e, considerando, ainda, as críticas sobre a fragilidade da formação inicial de professores ocorrer na modalidade a distância (no caso, o curso de Pedagogia), o PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência surge como uma política de incentivo e valorização do magistério com o propósito de contribuir para uma formação mais sólida e articulada em termos da relação teoria-prática, especialmente pela proximidade que favorece aos alunos bolsistas, com o cotidiano escolar – este é o foco desta investigação que teve por objetivos: refletir sobre o histórico da formação docente em interface com a desvalorização do magistério que, consequentemente, levou à crise das licenciaturas e, a partir disso, analisar a proposição do PIBID como uma política pública para o enfrentamento desta crise; analisar as representações de bolsistas do PIBID, de um curso de Pedagogia a distância, sobre a experiência que estão tendo, e se ela contribui, no caso dos licenciandos, para o fortalecimento da escolha pela carreira docente; verificar as contribuições do programa para a formação dos licenciandos, dos supervisores (professores das escolas públicas parceiras) e do coordenador de área e se este oportuniza uma complementação na preparação para o exercício da docência. A pesquisa realizou uma revisão da literatura sobre a crise das licenciaturas e o contexto do aparecimento do PIBID, bem como sobre a formação de professores ocorrer na modalidade a distância, tendo como referencial teórico autores como Libâneo (1998), Gatti e Barreto (2009), Bahia e Duran (2011), Scheibe (2006), Sommer (2010), FCC (2009), Tardif (2005). Realizou, também, uma pesquisa de campo que teve como sujeitos sete bolsistas do PIBID de um curso de Pedagogia a distância (de uma instituição de ensino superior, particular, de São Paulo), sendo: quatro licenciandas, duas supervisoras e uma coordenadora de área do subprojeto. Foram aplicados dois instrumentos para a coleta de dados: um questionário para o delineamento do perfil dos sujeitos e a realização de entrevistas de aprofundamento. As reflexões realizadas a partir da revisão da literatura e das análises dos dados coletados junto aos sujeitos indicam que: em relação à proposição da formação inicial de professores a distância, esta denota maiores críticas, diferentemente da formação continuada de professores a distância, que apresenta uma maior aceitabilidade; em relação ao PIBID, os estudos vêm apontando a positividade das diversas experiências que vêm se desenvolvendo no território nacional e que denotam um trabalho articulado entre teoria e prática, bem como no resgate da identidade docente, com uma ênfase na valorização, inserção e permanência dos licenciandos nos seus cursos; as representações dos sujeitos investigados sobre a experiência que estão tendo com o PIBID apontam para: o reconhecimento de que o Programa garante, efetivamente, a reflexão e vivência entre a teoria e prática; a contribuição para a aquisição de maior segurança na relação com os alunos das escolas parceiras e também no desenvolvimento das atividades práticas; a certeza e/ou convicção de que realmente querem ser professoras.Item O processo formativo e a atuação do arte-educador: possibilidades e contribuições da teoria ironista(Universidade Metodista de São Paulo, 2016-02-23) GONZAGA, Jonas Marcelo; BAHIA, Norinês PanicacciA presente pesquisa visa a revisão bibliográfica do processo formativo e, ao mesmo tempo, a investigação e problematização da atuação contemporânea do educador ironista na Educação. O autor Imanol Aguirre, concebe este título ao educador que seja provocativo, inteirado e propositor de experiências estéticas frente às complexidades contemporâneas, amalgamadas num tecido histórico-social caracterizado pelo trânsito da pluralidade, dos imaginários, da construção de identidade e da mobilidade social. O ironista atua dialogicamente “in loco” criando respostas às variadas demandas com os seus educandos. A fomentação da crítica, a mobilização da dúvida e da ironia, a conexão dos territórios das competências e habilidades, são os objetivos pelos quais o educador ironista intenciona um cenário educacional mais efetivo e emancipador ante as reais necessidades contemporâneas.Item O protagonismo do diretor de escola em interface com a formação continuada de professores(Universidade Metodista de São Paulo, 2017-08-30) LEFONE, Fatima Ramalho; BAHIA, Norinês PanicacciA presente Dissertação apresenta discussões em torno do papel do Diretor Escolar enquanto agente de formação, evidenciando a reflexão sobre as suas atribuições, competências e funções com ênfase nos aspectos pedagógicos e formativos. A visão da função do Diretor de Escola, apesar de múltipla, não pode ser compreendida como multifacetada, mas permeada por ações inter-relacionadas e complementares que indicam uma liderança pedagógica. Consideramos a importância convergente da dimensão do fazer do Diretor, ainda que pensemos na formação ideal para a real, temos que ter em mente que o ideal é o real concretizado e não podemos nos limitar aos ranços e vícios do pragmatismo e autoritarismo, pois as novas demandas anunciam a chegada de novos paradigmas educacionais e a busca incessante pela qualidade de ensino. Apesar de compreendermos as diversas demandas advindas do cargo, consideramos fundamental a presença pedagógica e de liderança no fazer do Diretor, especialmente na formação continuada do professor, enquanto movimento complexo e propulsor de trocas de experiências e trajetórias formativas dos sujeitos que coexistem no cotidiano escolar e, para além dele, sujeitos esses que são protagonistas no movimento de formação discente. Assim, para o aprofundamento e ampliação destas questões, realizamos uma revisão da literatura, que teve como autores principais: Aguiar (2011); Certeau (2009); Franco (2003); Freire (1997; 2001; 2008); Gadotti (2005); Libâneo (2001; 2004; 2005; 2011); Luck (2006; 2009); Morin (2015); Nóvoa (1992); Paro (2002; 2015); Penin (2001); Pimenta (2005; 2011); Saviani (2008); Veiga (2007) e Zabala (2001). Realizamos, também, análise documental do período 1989 a 2015, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, e um estudo de campo que envolveu, como sujeitos, Diretores de Escolas, Coordenadores e Professores para a aplicação de um questionário (para delineamento do perfil) e realização de entrevistas de aprofundamento sobre a atuação do Diretor, suas facilidades e/ou dificuldades em relação ao atendimento das demandas pedagógicas. Para a organização, aplicação dos instrumentos de coleta de dados e para as análises utilizamos como referências Franco (2003); Minayo (2001) e Szymanski (2010). Os resultados apontam, como aspectos dificultadores da ação do Diretor de Escola, as inúmeras demandas atribuídas a este sujeito, bem como a fragilidade em termos de aporte teórico, para que o mesmo possa desenvolver ações de cunho formativo nas escolas, além de percebermos que o próprio sistema o caracteriza como preposto. Consideramos importante a possibilidade da abertura de uma agenda pelos órgãos centrais e intermediários, emergindo o debate em torno das funções do Diretor de Escola, redimensionando seu fazer pedagógico.Item Tradição & inovação: competências tecnológicas necessárias à prática educacional(Universidade Metodista de São Paulo, 2014-11-27) MOZZER, Luciene Domenici; BAHIA, Norinês PanicacciNo presente trabalho realizamos uma análise sobre os novos paradigmas educacionais diante do fenômeno da expansão das tecnologias, as recomendações oficiais sobre a incorporação da tecnologia no contexto educacional e nas práticas docentes. Teve como objetivos pesquisar sobre as discussões acerca das contribuições da tecnologia no contexto educacional; analisar as competências necessárias para uma ação docente significativa utilizando as ferramentas que a tecnologia educacional disponibiliza para o professor; identificar como as inovações tecnológicas podem agregar valores às ações pedagógicas já existentes e suas múltiplas possibilidades de enriquecer a prática docente; analisar as razões pelas quais professores não conseguem agregar em sua rotina pedagógica a tecnologia. Realizamos uma pesquisa de campo que teve como sujeitos cinco professores do Fundamental 1ª fase, de Instituições Públicas(s) e Privadas(s) da cidade de Juiz de Fora/MG, atuantes na sala de aula. Para a coleta de dados aplicamos um questionário para a identificação do perfil dos sujeitos e entrevistas de aprofundamento. Para a análise dos dados das entrevistas utilizamos a metodologia de “análise de conteúdo”, proposta por Bardin (1979) e Franco (2003). Os resultados obtidos apontam para a necessidade de mudança no sistema educacional, um repensar da formação docente, pois hoje é fundamental que tenhamos professores capazes de incorporarem as tecnologias na prática cotidiana.