Programa de Pós-Graduação em Educação
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Educação por Autor "BAHIA, Norinês Panicacci"
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Item Novas veredas para a formação do professor: ler para aprender a pesquisar(Universidade Metodista de São Paulo, 2018-08-22) CORREA, Rosanea Maria Mazzini; BAHIA, Norinês Panicacci; FURLIN, MarceloO uso intenso da Internet na sociedade provocou transformações nos comportamentos comunicativos, ampliou o acesso à informação e trouxe para o cenário atual discussões em torno das novas práticas de leitura e escrita. A leitura para pesquisa, antes restrita às fontes impressas, diversificou-se com os dispositivos digitais eletrônicos, contribuindo para o acesso ao conhecimento. É nesse contexto que emerge este estudo, cujos objetivos incluem refletir sobre os saberes necessários ao professor para utilizar as tecnologias no processo de alfabetização; analisar e comparar os procedimentos utilizados pelos estudantes para ler para pesquisar na Internet e nas fontes impressas e observar se realizam a leitura exploratória dos textos, antes de tomarem decisões do que ler ou consultar. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, que envolve cinco educadores e seis alunos dos 4ºs anos do Ciclo Interdisciplinar do Ensino Fundamental de uma escola pública da rede municipal de São Paulo. Para viabilizar a coleta de dados, os profissionais foram submetidos a entrevistas, responderam a um questionário para o levantamento de perfil e foram observadas as aulas no laboratório de informática da escola. Igualmente, os alunos foram entrevistados e realizaram atividades de leitura na Internet e, na sequência, em livros e revistas, com o propósito de mapear seus procedimentos de leitura, investigar quais desafios enfrentam para ler para pesquisar, e se o interesse pelas tecnologias exerce influências na maneira como interagem com a pesquisa no ambiente digital. Para fundamentar teoricamente esta investigação recorreu-se, principalmente, aos estudos de Chartier (1998); Coscarelli (2016); Ferreiro e Teberosky (1991); Ferreiro (2001, 2002 e 2013); Gatti e Nunes (2009); Gatti (2010, 2014a e 2014b); Imbernón (2006); Kleiman (1998, 2001 e 2008); Lerner (2002); Nóvoa (2009); Perelman (2011); Goldin, Kriscautzky e Perelman (2012); Pischetola (2016); Rojo (2009); Rojo e Barbosa (2017); Rojo e Moura (2016); e Xavier (2015 e 2016). A análise dos dados revela que os problemas enfrentados pelos estudantes na leitura no meio digital são semelhantes aos que se defrontam na pesquisa nos livros e revistas. Verificou-se que os alunos não utilizam critérios adequados para selecionarem as fontes, encontram dificuldades para compreenderem os textos e buscarem as informações desejadas. Também não recorrem à leitura exploratória para tomarem decisões do que ler ou consultar e realizam a leitura integral de todos os textos consultados, porém, o domínio dos mecanismos técnicos, a rapidez e a facilidade para obterem a informação, assim como a sedução pelos textos multimodais interferem positivamente na relação que estabelecem com a busca de informações na Internet.Item O processo formativo e a atuação do arte-educador: possibilidades e contribuições da teoria ironista(Universidade Metodista de São Paulo, 2016-02-23) GONZAGA, Jonas Marcelo; BAHIA, Norinês PanicacciA presente pesquisa visa a revisão bibliográfica do processo formativo e, ao mesmo tempo, a investigação e problematização da atuação contemporânea do educador ironista na Educação. O autor Imanol Aguirre, concebe este título ao educador que seja provocativo, inteirado e propositor de experiências estéticas frente às complexidades contemporâneas, amalgamadas num tecido histórico-social caracterizado pelo trânsito da pluralidade, dos imaginários, da construção de identidade e da mobilidade social. O ironista atua dialogicamente “in loco” criando respostas às variadas demandas com os seus educandos. A fomentação da crítica, a mobilização da dúvida e da ironia, a conexão dos territórios das competências e habilidades, são os objetivos pelos quais o educador ironista intenciona um cenário educacional mais efetivo e emancipador ante as reais necessidades contemporâneas.Item O protagonismo do diretor de escola em interface com a formação continuada de professores(Universidade Metodista de São Paulo, 2017-08-30) LEFONE, Fatima Ramalho; BAHIA, Norinês PanicacciA presente Dissertação apresenta discussões em torno do papel do Diretor Escolar enquanto agente de formação, evidenciando a reflexão sobre as suas atribuições, competências e funções com ênfase nos aspectos pedagógicos e formativos. A visão da função do Diretor de Escola, apesar de múltipla, não pode ser compreendida como multifacetada, mas permeada por ações inter-relacionadas e complementares que indicam uma liderança pedagógica. Consideramos a importância convergente da dimensão do fazer do Diretor, ainda que pensemos na formação ideal para a real, temos que ter em mente que o ideal é o real concretizado e não podemos nos limitar aos ranços e vícios do pragmatismo e autoritarismo, pois as novas demandas anunciam a chegada de novos paradigmas educacionais e a busca incessante pela qualidade de ensino. Apesar de compreendermos as diversas demandas advindas do cargo, consideramos fundamental a presença pedagógica e de liderança no fazer do Diretor, especialmente na formação continuada do professor, enquanto movimento complexo e propulsor de trocas de experiências e trajetórias formativas dos sujeitos que coexistem no cotidiano escolar e, para além dele, sujeitos esses que são protagonistas no movimento de formação discente. Assim, para o aprofundamento e ampliação destas questões, realizamos uma revisão da literatura, que teve como autores principais: Aguiar (2011); Certeau (2009); Franco (2003); Freire (1997; 2001; 2008); Gadotti (2005); Libâneo (2001; 2004; 2005; 2011); Luck (2006; 2009); Morin (2015); Nóvoa (1992); Paro (2002; 2015); Penin (2001); Pimenta (2005; 2011); Saviani (2008); Veiga (2007) e Zabala (2001). Realizamos, também, análise documental do período 1989 a 2015, da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo, e um estudo de campo que envolveu, como sujeitos, Diretores de Escolas, Coordenadores e Professores para a aplicação de um questionário (para delineamento do perfil) e realização de entrevistas de aprofundamento sobre a atuação do Diretor, suas facilidades e/ou dificuldades em relação ao atendimento das demandas pedagógicas. Para a organização, aplicação dos instrumentos de coleta de dados e para as análises utilizamos como referências Franco (2003); Minayo (2001) e Szymanski (2010). Os resultados apontam, como aspectos dificultadores da ação do Diretor de Escola, as inúmeras demandas atribuídas a este sujeito, bem como a fragilidade em termos de aporte teórico, para que o mesmo possa desenvolver ações de cunho formativo nas escolas, além de percebermos que o próprio sistema o caracteriza como preposto. Consideramos importante a possibilidade da abertura de uma agenda pelos órgãos centrais e intermediários, emergindo o debate em torno das funções do Diretor de Escola, redimensionando seu fazer pedagógico.