Programa de Pós-Graduação em Educação
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Educação por Autor "ANDRÉ, Claudio Fernando"
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Item Gente é para brilhar: uma proposta de educação, extensão universitária e intervenção empreendedora em territórios com vulnerabilidade social e econômica(Universidade Metodista de São Paulo, 2020-10-09) BERNARDES, Marco Aurelio; ANDRÉ, Claudio FernandoEsta investigação surgiu a partir do seguinte questionamento: a extensão universitária, com ênfase social, pode ativar o potencial educativo e econômico nos territórios carentes? Para responder à questão problema, foram apresentadas atividades e narrativas de participantes do projeto de extensão universitária “Gente é Para Brilhar”, da Universidade Metodista de São Paulo, idealizado com o propósito de complementar a atividade de ressocialização de pessoas em situação de rua, conduzida pela Comunidade São Padre Pio de Pieltrecina, localizada em São Bernardo do Campo, grande São Paulo. O objetivo geral da pesquisa foi investigar a efetividade da articulação entre extensão universitária, educação e empreendedorismo social na implantação de uma cooperativa de trabalho formada e gerida por pessoas em situação de vulnerabilidade. Os objetivos específicos foram: avaliar o impacto e a contribuição do projeto de extensão universitária “Gente é para Brilhar”, da Universidade Metodista, na geração de oportunidades de inserção no mercado de trabalho e no desenvolvimento geral dentro do projeto conduzido pela Comunidade São Pietro de Peltricina e apresentar um protocolo que referenciasse a metodologia para a ativação do potencial econômico e social (MAPES), com vistas à sua replicabilidade em territórios de vulnerabilidade. A justificativa dessa investigação foi a carência de estudos - em programas de Stricto Sensu no Brasil - e de debates sobre o tema da extensão universitária, com ênfase na superação da pobreza e da exclusão econômica e social. Assim, foram mapeados os estudos acadêmicos relacionados a pessoas em situação de rua, considerando-se o cooperativismo, a economia solidária, a educação e o empreendedorismo social, tendo como referência o período de 2013 a 2018, analisando as possíveis contribuições desta investigação, cotejando as iniciativas práticas do referido projeto com o objetivo geral da pesquisa e com os objetivos um, quatro, oito e dez (1, 4, 8 e 10) do documento “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)” da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). A revisão de estudos anteriores relacionados contemplou o levantamento de artigos científicos, teses e dissertações, considerando pesquisas disponíveis em bases científicas online como: Universidade Metodista de São Paulo, Capes, Google Acadêmico e Sciello, entre 2013 e 2018, nos temas: educação, extensão universitária, economia solidária, cooperativismo e pessoas em situação de rua. O percurso metodológico envolveu pesquisa bibliográfica, descritiva, exploratória, com a utilização do método qualitativo do estudo de caso e a técnica da observação participante. Para a coleta de dados, foram realizadas entrevistas, com questões semiestruturadas. Posteriormente, as entrevistas foram integralmente transcritas e analisadas em categorias que consideram os objetivos da investigação e os quatro ODSs.Item Histórias de Vida: Trajetórias Formativa e Profissional de Professores Surdos(Universidade Metodista de São Paulo, 2020-11-25) ROCHA, Leliane Aparecida Castro; ANDRÉ, Claudio FernandoO presente trabalho está sendo realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001. Esta tese tem ênfase na linha de pesquisa de Formação de Professores do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Metodista de São Paulo – UMESP, tendo como objetivo principal investigar sobre a trajetória formativa e profissional de professores Surdos, na cidade de São Paulo, professores que têm como língua materna a Língua Brasileira de Sinais – Libras, tendo como referência a metodologia de pesquisa qualitativa, com abordagem da entrevista narrativa de suas histórias de vida acadêmica e profissional, nos apoiando no que revelam Clandinin & Connelly (2015), Schütze (2011), Souza (2008) e Demartini (1988). O que justifica contemplar este tema é a diversidade das discussões sobre o fracasso escolar e não o sucesso escolar das pessoas Surdas como apresentado pelos referenciais teóricos que sustentam este discurso como Ferreira-Brito (1996), Quadros (1997), Lacerda (1996, 2000), Moura (2000), Capovilla (2004), Lodi (2004), Gil (2005), Strobel (2008, 2010), Hollosi (2019) e Cunha Junior (2015) entre outros que subsidiaram nossas reflexões. O que motivou a realização desta pesquisa de natureza qualitativa, do tipo história de vida privilegiando o estudo do sistema de significados culturais de professores Surdos, seguida de diálogos e observações para compreendermos quais os caminhos trilhados pelos sujeitos em sua formação acadêmica até se profissionalizar e finalmente participar ativamente no mercado de trabalho. Assim, esta investigação procurou responder à questão problematizadora: quais as percepções que os Surdos têm sobre sua história de vida, e as suas trajetórias formativas e profissionais em interface com as facilidades e/ou dificuldades desse processo? Os resultados esperados com esta pesquisa são de dar ‘voz’ aos protagonistas, e verificar as representações construídas pelas entrevistas narrativas de si. Com isso contribuir com os órgãos competentes da educação a continuar ou melhorar o sistema de inclusão e bilinguismo, e ao mesmo tempo fortalecer a comunidade Surda e seu lema “Nada sobre nós, sem nós”.Item Movimentos da profissionalização docente: desenvolvimento profissional em entrevistas narrativas(Universidade Metodista de São Paulo, 2020-12-01) MUNARI, Keiti de Barros; ANDRÉ, Claudio FernandoAo nos referirmos à docência como profissão, nos deparamos com um movimento de constituição que carrega encantos e desencantos. Diante desse contexto, justificamos nossas intenções de pesquisa pelas inquietações geradas ao tentar compreender como se dá o movimento da profissionalização docente, considerando o desenvolvimento profissional de quem decide manter-se em exercício na Educação. Objetivamos, desse modo, ampliar compreensões acerca do ser e do estar na profissão, por meio das percepções de quatro professoras que viveram, e vivem a docência. É nosso objetivo elucidar os fatores de permanência na profissão, refletindo sobre as trajetórias docentes. Buscamos respostas para a questão: Como as professoras têm percebido a constituição da própria profissionalização docente, frente a suas trajetórias profissionais? Com abordagem qualitativa, fizemos uso do método de entrevista narrativa (EN) para pensar os casos de quatro professoras, que iniciaram carreira na Educação Básica e atuam no Ensino Superior privado. Do ponto de vista teórico, fundamentamos nosso estudo pela perspectiva sociológica de Maurice Tardif e Richard Wittorski. Procuramos estabelecer diálogos entre profissão e profissionalização, levando em consideração o desenvolvimento da formação docente, em sua dimensão processual e constitutiva, verificável nas últimas três décadas. Como base nos resultados obtidos, constatamos que o desenvolvimento profissional das professoras pesquisadas tem sua origem antes do início da formação acadêmica formal, quando escolheram a docência, assim iniciando o movimento do ser docente à medida que viveram e vivem o Magistério, preparando-se para o estar na profissão. Nossas reflexões estão embasadas por dois eixos que denominamos motivacionais: a) fatores influenciáveis da esfera externa (ancorados nas relações entre pares, família e professores formadores); e b) fatores influenciáveis da esfera interna (relacionados aos encantos pessoais do ser docente). Ao narrarem suas próprias trajetórias profissionais, as professoram tomam posse do que realmente as motivam para o ser e o estar profissão. Por meio das considerações apresentadas, lançamos um novo olhar acerca do estar na profissão, e, sobretudo, a respeito de como a constituição da profissionalização pode estar engendrada por um desenvolvimento processual e ininterrupto. Nesta pesquisa, as professoras se apresentam assumindo o protagonismo concedido pela docência, carregando para si a certeza de estarem valorizando a educação e melhorando o seu estatuto socioprofissional, independentemente de seus desencantos. Desse modo, resta continuarmos nossos estudos acerca da constituição da profissionalização docente sob novas óticas.Item Percepções docentes sobre o uso de games e gamificação no ensino superior: desafios e possibilidades(Universidade Metodista de São Paulo, 2020-09-18) SZABÓ JÚNIOR, Adalberto Mohai; ANDRÉ, Claudio FernandoEsta pesquisa tem como objetivo geral analisar a inserção da gamificação no currículo do ensino superior, levando-se em consideração os seus desafios e possibilidades. O que justifica este estudo, do ponto de vista acadêmico, é o fato de que, embora o número de publicações que versam sobre o tema deste trabalho tenha crescido exponencialmente, nos últimos anos, o que foi evidenciado durante o mapeamento realizado em diferentes fontes, tendo como referência o período compreendido entre 2015 e 2020, ainda existem docentes que podem não estar utilizando tais conceitos em suas aulas por não saberem de que forma possam ser incorporados. Esta pesquisa busca responder a seguinte questão problematizadora: de que forma os games e a gamificação podem fomentar o engajamento dos alunos do ensino superior? Este estudo leva em consideração a impressão de que os games e a gamificação podem ser usados para promover o engajamento dos alunos, colocando-os na condição de agentes ativos. Optamos pela metodologia da pesquisa de campo, de natureza qualitativa, do tipo exploratória, com base em dados bibliográficos, registros fotográficos, entrevistas e questionários. Para a revisão de estudos anteriores, consideramos o período de 2015 a 2018 de dissertações e teses do Banco de Teses e Dissertações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), do Banco de Teses e Dissertações da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). O referencial teórico que sustenta este trabalho é, entre outros, o conceito de game (HUIZINGA, 2000; MCGONIGAL, 2012 e CAILLOIS, 2017) e de gamificação (BURKE, 2015; ALVES, 2015 e BOLLER e KAPP, 2018). O contexto da pesquisa envolve professores e alunos de uma instituição de ensino superior particular e, dentre os resultados encontrados, destaca-se a identificação das práticas de gamificação, respeitando-se as especificidades de cada circunstância, bem como os seus desafios e possibilidades.Item Vinte anos à deriva: neoliberalismo, darwinismo pedagógico e políticas públicas nas escolas da rede pública paulista (1998-2018)(Universidade Metodista de São Paulo, 2020-10-09) MORAIS JUNIOR, Vicente de Paulo; ANDRÉ, Claudio FernandoEsta pesquisa tem como objetivo geral desenvolver um estudo sobre os índices e resultados educacionais da rede pública paulista entre os anos de 1998 a 2018 com base no IDEB e Prova Brasil/SAEB, bem como no IDESP e SARESP, respectivamente em âmbitos nacional e estadual. O que justifica esta investigação é a constatação de que existe um conjunto significativo de pesquisas e publicações realizadas, porém há uma quantidade ínfima de análises e discussões que enveredam pelas entrelinhas desses índices e resultados educacionais, discutindo não apenas tais ilações, mas também o pano de fundo desse cenário. O que motiva a realização desta pesquisa é, numa primeira perspectiva, a combinação da vivência profissional, a qual ao longo de quinze anos proporcionou a possibilidade de conviver apenas como executor na produção de índices e resultados educacionais na escola e, numa segunda prospecção, a vivência acadêmica que oportunizou meios para, de fato, investigar essas entrelinhas e o pano de fundo daqueles mesmos dados e números. Além disso, pretende-se ainda, desenhar um novo cenário sob diferentes ângulos e perspectivas podendo assim contribuir para novas pesquisas. A presente investigação busca responder a seguinte questão problematizadora: O que as entrelinhas dos índices e resultados educacionais, tanto federal quanto estadual, podem nos revelar? Quais os fatores que influenciam e influenciaram estes dados e números? Considera-se a premissa de que a rede pública paulista, a partir de índices e resultados educacionais, está vinte anos à deriva. Optamos pela metodologia de pesquisa científica de natureza qualitativa, trilhando uma abordagem com foco na dissociação e remontagem combinada a pesquisa documental com base em índices e resultados educacionais. A revisão de estudos anteriores relacionados ao tema proposto teve foco delimitando o período entre 1998 a 2018, contemplando livros, artigos científicos, teses e dissertações, considerando pesquisas disponíveis nas seguintes bases online: a) Banco de Teses e Dissertações da CAPES e b) Google Scholar. Também foram considerados para a revisão de estudos anteriores, os artigos disponíveis na Scientific Electronic Library Online – SciELO. Os instrumentos de coleta de dados foram boletins divulgados pelo MEC, INEP e SE/SP. Os referenciais teóricos que sustentam esta investigação são os conceitos de neoliberalismo com base em um conjunto de obras de Pablo Gentili, conceitos de Darwinismo tendo como principal aporte Nélio Bizzo e políticas públicas com base em publicações do próprio autor desta pesquisa. Além disso, a análise dos índices e resultados educacionais têm como principais aportes Bernadete Gatti e Alfonso Trujillo. O mar e seus encantos irão poetizar as discussões. Os resultados obtidos até o momento, alcançaram o objetivo geral revelando que a rede pública paulista apresenta um conjunto de dados e informações relacionados aos índices e resultados educacionais, porém o pano de fundo proporciona uma determinada categoria de cegueira. Ao enveredarmos pelas entrelinhas desses dados e números, constata-se que a rede pública paulista vive e apresenta um simulacro na educação, sendo o mesmo diretamente influenciado por um pano de fundo composto por: neoliberalismo, darwinismo pedagógico e por um “assustador” movimento das políticas públicas. O produto deste movimento foi a constatação que a rede pública paulista está vinte anos à deriva.