Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde por Assunto "Aging"
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Item Ageísmo: um estudo da percepção das experiências de pessoas mais velhas e idosas no contexto organizacional(Universidade Metodista de São Paulo, 2023-10-30) ROCHA, Marlene Pereira da; MARTINS, Maria do Carmo FernandesO envelhecimento populacional é um fenômeno crescente e contínuo no Brasil, o que causa aumento das demandas sociais e econômicas. O país enfrenta a transição demográfica marcada por baixas taxas de mortalidade, fecundidade e aumento da expectativa de vida, ocorrendo um crescimento rápido do grupo etário mais velho e idoso. No entanto, a sociedade ainda identifica de maneira estereotipada as pessoas na velhice, discriminando-as unicamente pela idade. No contexto organizacional, observa-se o ageísmo, nas atitudes de preconceito e discriminação. As práticas ageístas estão presentes de maneira significativa na sociedade. Qualquer pessoa pode ser atingida por esse evento ao longo de sua vida, desde que viva o suficiente para envelhecer. Além disso, a idade tem sido um fator limitante para a manutenção e inserção dos trabalhadores no mercado de trabalho. A literatura mostra que os estereótipos fundamentados em idade influenciam comportamentos, exposição de riscos e vulnerabilidades. Estima-se que o ageísmo atinge de forma negativa a vida das pessoas. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar como o ageísmo é vivenciado por trabalhadores com alto nível de escolaridade e o impacto em suas vidas. Além de revisão da literatura e coleta de dados sociodemográficos, na etapa quantitativa foi realizada com 133 (cento e trinta e três) participantes utilizando a Escala de Ageísmo no Contexto Organizacional – EACO para classificar os participantes para a etapa qualitativa. Nesta fase, os indicadores de validade da EACO foram analisados por meio de análise fatorial confirmatória. Os resultados apontaram bons indicadores de ajuste. A etapa qualitativa constituiu de 20 (vinte) entrevistas semiestruturadas, por videoconferência, com indivíduos mais velhos: 45 (quarenta e cinco) anos e acima e idosos maiores de 65 (sessenta e cinco anos). A amostra foi não probabilística e a técnica de amostragem foi feita por conveniência, do tipo bola-de-neve. A análise de dados foi realizada pela técnica de análise de conteúdo. Os resultados apontam que os respondentes que obtiveram percentil igual ou abaixo de 25 (vinte e cinco), tendem a perceber o ageísmo em maior extensão enquanto os respondentes de percentil igual ou acima de 75 (setenta e cinco), indica mais o ageísmo positivo manifestando menor repercussão dos efeitos. Verificou-se ainda que os conteúdos mais evidentes entre entrevistados que perceberam o ageísmo no trabalho se relacionam a questão da discriminação dentro das organizações privada e pública, explícita no relacionamento intergeracional, no momento de admissão e capacitação. O ageísmo é inegável e prejudicial, considerando seus efeitos negativos e segregadores, a necessidade de combater e enfrentar esse fenômeno são essenciais, através de maior investimento na desnaturalização da vivência do ageísmo.Item Oficinas de Memória como recurso protetivo no processo de envelhecimento normal e sua repercussão na autoestima e qualidade de vida(Universidade Metodista de São Paulo, 2019-02-25) SCHULTHEISZ, Thais Sisti De Vincenzo; SERAFIM, Antonio de PáduaNo Brasil, dados do último censo de 2015 indicam que 14,3% de um total de 204.450,649 habitantes correspondem à população com 65 anos ou mais. Expectativas da Organização Mundial da Saúde indicam que, em 2025, o Brasil será o sexto país do mundo com maior número de idosos. Apesar dos inúmeros avanços, as mudanças decorrentes do envelhecimento, constituem um fenômeno universal. No entanto, é preciso destacar que o envelhecimento, tende a ser encarado ainda como uma doença ou o término da vida. O objetivo deste trabalho foi verificar a contribuição de oficinas de memória como um recurso protetivo à prejuízos cognitivos na autoestima, qualidade de vida em idosos. Trata-se de uma pesquisa intervencional, transversal e prospectiva. Participaram deste estudo 44 idosos de ambos os sexos com e sem queixas de memória, integrantes do “Projeto Aquarela” da Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) – Campus Rudge Ramos. A pesquisa se constitui de três etapas: A primeira englobou o levantamento dos dados demográficos, e medidas cognitivas, da autoestima e qualidade de vida. A segunda com desenvolvimento de 12 sessões de oficinas de memória. A terceira com reavaliação dos aspectos cognitivos, da autoestima e qualidade de vida. Os instrumentos utilizados foram: Questionário sociodemográfico. Para a Avaliação Cognitiva: (subteste da WAIS-III), Memória Lógica, Trail Making Test A e B, Figura Complexa de Rey, Fluência Verbal - (FAS). Para qualidade de vida o WHOQOL- Bref e autoestima Escala de Rosenberg. Todos os participantes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).Item Qualidade de vida e bem-estar subjetivo em idosos incluídos em programa de cultura, educação e promoção da saúde(Universidade Metodista de São Paulo, 2021-03-03) VENTURA, Cristina de Fátima; REZENDE, Manuel MorgadoO objetivo deste estudo foi identificar, descrever e analisar a Qualidade de Vida e Bem-Estar Subjetivo de idosos, através do olhar daquele que envelhece. A perspectiva teórica Lifespan, que traz o paradigma do desenvolvimento ao longo de todo o curso da vida, foi a base da fundamentação teórica. A pesquisa caracteriza-se com um estudo de caráter descritivo do tipo transversal e de abordagem quantitativa, realizado com 80 idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, incluídos em programa de educação, cultura e promoção da saúde, do município de Bertioga. Foram utilizados os seguintes instrumentos: a) Questionário de Qualificação Sociodemográfica; b) Escalas de Qualidade de Vida de reconhecimento internacional (WHOQOL-Bref e WHOQOL-Old), importantes para conhecer as percepções da população, em especial da idosa; c) Escala de Bem-Estar – Subjetivo (Albuquerque & Tróccoli). Os dados foram compilados utilizando-se o software SPSS versão 22 para Windows por meio do teste ANOVA para comparação das médias entre as variáveis e a correlação de Pearson, sendo p com valores < 0.05 aceitos como estatisticamente significativos. Os resultados obtidos confirmaram as hipóteses de que as variáveis sociodemográficas, sexo, escolaridade, estado civil e condição de trabalho, para o grupo em questão, não estão relacionados com melhor percepção de qualidade de vida e bem-estar subjetivo, assim como a idade não apresenta significância quanto a percepção destes construtos. No entanto, observou- se diferença significativa (p< 0.05) para três situações: a) os solteiros e viúvos possuem mais afeto negativo e os idosos separados e divorciados tem menor influência deste , b) os homens possuem mais afeto positivo do que as mulheres e c) os participantes que se encontram ativos no mercado de trabalho apresentam relação de significância com a faceta Intimidade, que diz respeito a percepção sobre o sentimento de companheirismo e disponibilidade maior para amar e ser amado. Comparando os achados desta pesquisa com estudos em população idosa não incluídas em programas para terceira idade, conclui-se que idosos que participam de atividades coletivas organizadas apresentam melhor percepção de qualidade de vida e bem-estar subjetivo.