Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde
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Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde
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Navegando Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Saúde por Autor "HELENO, Maria Geralda Viana"
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Item Eficácia adaptativa e dinâmica psíquica em enlutados por acidentes de trânsito atendidos em psicoterapia breve operacionalizada (PBO)(Universidade Metodista de São Paulo, 2019-03-25) SERRALHEIRO, Regiane Ribeiro de Aquino; AVOGLIA, Hilda Rosa Capelão; HELENO, Maria Geralda VianaOs acidentes de trânsito têm levado à morte cerca de 43 mil pessoas ao ano e mais de 500 mil feridos. Além dos custos de atendimento às vítimas fatais e não fatais, há os custos sociais e o impacto psicológico nas vítimas e seus familiares e pouco tem sido feito para auxiliar os enlutados. O presente estudo teve como objetivo avaliar e relacionar a evolução da eficácia adaptativa e a dinâmica psíquica de enlutados por acidentes de trânsito atendidos em psicoterapia breve operacionalizada (PBO), por meio de estudo qualitativo de método combinado (clínico e quase-experimental). Os participantes foram submetidos às entrevistas analisadas pelo Sistema Diagnóstico Adaptativo Operacionalizado - SISDAO e ao Teste das Relações Objetais de Phillipson – TRO, em seguida, foram atendidos em PBO por 12 sessões, sendo reavaliados ao término pelos mesmos instrumentos. A amostra foi composta por 6 casos, predominantemente do sexo feminino e com nível universitário (83%), com idade média de 40 anos, e dois (33%) eram condutores dos veículos. Em relação aos falecidos, dois (22%) eram filhos e dois (33%) genitores, com idade média de 40,5 anos, (66%) sexo masculino e (66%) passageiros de veículos de passeio. Na avaliação inicial do TRO, observou-se predominância da posição esquizo-paranóide com alternância da gliscocárica, uso de mecanismos de defesas mais primitivos e pobre contato com realidade. O luto foi considerado situação-problema para a PBO e, por meio de interpretações teorizadas, buscou-se auxiliar no entendimento das soluções dadas, como a intensa culpa persecutória e as fantasias onipotentes de que poderiam ter evitado os acidentes. Na avaliação final, verificou-se redução da intensidade da crise, aumento da confiança no mundo interno e externo, melhor contato com a realidade e evolução na eficácia adaptiva. Tanto o TRO quanto o SISDAO se mostraram sensíveis para observar mudanças na dinâmica psíquica. Por fim, pode-se afirmar que os pacientes se beneficiaram da PBO e este tipo de intervenção psicológica pôde auxiliar pacientes com esta demanda. Recomenda-se que mais estudos possam ser realizados, ampliando a amostra e espera-se que contribua para o debate de políticas públicas de promoção de saúde, prevenção de acidentes e, na ocorrência destes, que os enlutados que necessitem, sejam ser acolhidos em seu sofrimento, a fim de que retomem suas vidas e respondam de modo mais eficaz às demandas do cotidiano.Item Influência das vivências acadêmicas e da autoeficácia na adaptação, rendimento e evasão de estudantes nos cursos de engenharia de uma instituição privada(Universidade Metodista de São Paulo, 2019-02-06) MATTA, Cristiane Maria Barra da; MARTINS, Maria do Carmo Fernandes; HELENO, Maria Geralda VianaO impacto do início da vida acadêmica pode afetar a autoeficácia e dificultar a adaptação dos estudantes. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da autoeficácia e das vivências acadêmicas na predição de rendimento e de evasão escolar. Para a coleta de dados utilizaram-se o Questionário de Dados Sociodemográficos, o Questionário de Vivências Acadêmicas – versão reduzida (QVA-r) e a Escala da Autoeficácia na Formação Superior (AEFS). Resultados de desempenho no vestibular, rendimento escolar e evasão foram fornecidos pela instituição na qual o estudo foi desenvolvido. Os dados foram analisados por meio de estatísticas descritivas e inferenciais. Participaram do estudo 407 estudantes de primeira série do curso de Engenharia de uma instituição privada, majoritariamente do sexo masculino, com idade média de 18,5 anos. A adaptação acadêmica dos estudantes foi favorecida pela satisfação com o curso e com a instituição e, principalmente, pelos bons relacionamentos interpessoais, também confirmados pela elevada autoeficácia na interação social. A confiança na capacidade de aprender e de autorregular as ações e às questões referentes à proatividade foi um pouco reduzida, se comparada à autoeficácia na interação social e na gestão acadêmica. O modelo proposto previu 60% do rendimento. As contribuições positivas foram conhecimento básico, hábitos de estudo, sentimentos quanto ao curso escolhido e à carreira, e autoeficácia acadêmica e na gestão acadêmica. Além desses fatores, o sucesso acadêmico dos ingressantes poderia ser atribuído à qualidade da transição do período desenvolvimental e das políticas educacionais da instituição. Sugere-se a promoção de atividades que possam nutrir as crenças de autoeficácia dos estudantes, que orientem seus hábitos de estudo e à gestão de seu tempo. O ambiente educacional deve promover bem-estar físico e psicológico à comunidade estudantil. A deficiência no conhecimento básico foi um preditor significativo de evasão, explicação entre 38% e 50% da variância encontrada. Tornou-se evidente que os fatores socioeconômicos, vocacionais e interpessoais podem ser determinantes do abandono escolar. Os resultados foram discutidos à luz da literatura da área.