O Todo no fragmento: por uma teologia estética em Bruno Forte

Abstract

Na presente pesquisa busco explicitar a Estética Teológica na obra de Bruno Forte. Quero trabalhar nessa dissertação algo que é caro para o autor pesquisado, que é o Todo e o Fragmento. Vou trabalhar o autor na perspectiva não só teológica, mas também tendo o sagrado como chave hermenêutica. Para o teólogo Napolitano o Belo é o Todo no fragmento, essa beleza divina é entrevista na condição kenótica do Filho de Deus, esse movimento do advento é a possibilidade de entrever o infinito habitando naquilo que é mínimo. O crucificado é abreviação da eternidade no tempo, do infinito no finito, A ocultação Kenótica de Deus dá lugar à autonomia da criatura e, assim, abre a possibilidade da aliança. Na Encarnação, manifesta-se a profundidade divina do devir humano, habitado pela Trindade. Em particular, a kenosis do Filho na Cruz manifesta a Beleza Divina, no Deus Crucificado é a forma e o esplendor da eternidade no tempo, na cruz o Verbum abbreviatum, a kenosis do Verbo eterno revela a beleza como mínimo infinito.

In this research, I seek to explain the Theological Aesthetics in the work of Bruno Forte. In this dissertation, I want to work on something that is dear to the researched author, which is the Whole and the Fragment. I will work on the author not only from a theological perspective, but also with the sacred as a hermeneutic key. For the Napolitano theologian, Beauty is the Whole in the fragment, this divine beauty is glimpsed in the kenotic condition of the Son of God, this advent movement is the possibility of glimpsing the infinite dwelling in what is minimal. The crucified is an abbreviation of eternity in time, of the infinite in the finite. The Kenotic concealment of God gives way to the autonomy of the creature and thus opens up the possibility of alliance. In the Incarnation, the divine depth of human becoming, inhabited by the Trinity, is manifested. In particular, the kenosis of the Son on the Cross manifests Divine Beauty, in the Crucified God it is the form and splendor of eternity in time, in the Cross the Verbum abbreviatum, the kenosis of the Eternal Word reveals beauty as infinite minimum.