Uma prostituta e uma cidade: a criação de identidade e a abjeção em Apocalipse 17 e 18

dc.contributor.advisorNOGUEIRA, Paulo Augusto de Souza
dc.contributor.authorMOREIRA, Camila Hora Silva de Souza
dc.date.accessioned2025-05-26T19:49:04Z
dc.date.available2025-05-26T19:49:04Z
dc.date.issued2017-12-05
dc.description.abstractEsta pesquisa propõe uma leitura dos capítulos 17 e 18 do Apocalipse de João por meio do conceito de Abjeto, apresentado por Julia Kristeva (1982). Os aspectos do horror e do monstruoso, que caracterizam as metáforas do Apocalipse de João, revelam a abjeção presente na linguagem do visionário. O abjeto tem permeado a arte contemporânea e é utilizado para identificar contextos e comportamentos sociais. A utilização deste conceito na literatura bíblica, como proposto, se dá a fim de verificar a identidade que João, autor do livro Apocalipse, pretende oferecer a sua audiência, como possibilidade de um novo mundo. A metáfora principal é da mulher, a grande prostituta e a grande cidade, que ganham contornos do horror e do monstruoso. A metáfora tem esse aspecto cognitivo da linguagem, que evidencia um discurso, uma identidade e uma ideologia. Nesta perspectiva, após perceber que o abjeto contém os elementos utilizados na linguagem do visionário, nos voltamos para o Apocalipse de João 17 e 18, com intuito de compreender o discurso do profeta à sua audiência.
dc.description.abstractThis research proposes a reading of chapters 17 and 18 of the Apocalypse of John through the concept of Abject, presented by Julia Kristeva (1982). The aspects of the horror and the monstrous, which characterize the metaphors of John's Apocalypse, reveal the abjection present in the language of the visionary. The abject has permeated contemporary art and is used to identify contexts and social behaviors. The use of this concept in the biblical literature, as proposed, is given in order to verify the identity that John, author of the book Revelation, intends to offer his audience, as a possibility of a new world. The main metaphor is of the woman, the great prostitute and the great city, who gain contours of the horror and the monstrous. Metaphor has this cognitive aspect of language, which evidences a discourse, an identity and an ideology. In this perspective, after realizing that the abject contains the elements used in the language of the visionary, we turn to the Revelation of John 17 and 18, in order to understand the prophet's speech to his audience.
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES
dc.identifier.citationMOREIRA, Camila Hora Silva de Souza. Uma prostituta e uma cidade: a criação de identidade e a abjeção em Apocalipse 17 e 18. 2017. 110 folhas. Dissertação (Ciências da Religião) - Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2017.
dc.identifier.urihttps://repositorio.metodista.br/handle/123456789/620
dc.language.isopt
dc.publisherUniversidade Metodista de São Paulo
dc.subjectApocalipse
dc.subjectAbjeto
dc.subjectIdentidade
dc.subjectMulher
dc.subjectMetáfora
dc.subjectApocalypse
dc.subjectAbject
dc.subjectIdentity
dc.subjectWoman
dc.subjectMetaphor
dc.subject.otherCiências Humanas
dc.titleUma prostituta e uma cidade: a criação de identidade e a abjeção em Apocalipse 17 e 18
dc.title.alternativeA prostitute and a city: the creation of identity and the abjection in apocalypse 17 and 18
dc.typeDissertação

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