Ciências Econômicas
URI Permanente para esta coleçãohttps://repositorio.metodista.br/handle/123456789/11
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Item O contexto econômico da hiperinflação brasileira e os primeiros impactos após a implementação do plano real(Universidade Metodista de São Paulo, 2024) SANTOS, Sarah Gentino dos; BERNARDES, Marco AurelioEsta monografia aborda o período econômico em que o Brasil enfrentou elevados níveis de inflação e desequilíbrios macroeconômicos, destacando a hiperinflação como um dos desafios mais críticos a serem resolvidos, juntamente com os desequilíbrios fiscais nas contas públicas. O objetivo geral da pesquisa foi investigar os fatores que desencadearam a hiperinflação no país e todo o processo até implementação do Plano Real. Os objetivos específicos foram: investigar as condições econômicas que antecederam a criação do Plano Real; avaliar as principais medidas adotadas pelo Plano Real e seus efeitos imediatos na economia doméstica e analisar informações sobre os resultados positivos e lacunas do Plano Real na economia brasileira. A justificativa para esta investigação reside na importância de compreender os fatores que motivaram a implementação do plano, os resultados alcançados. O percurso metodológico envolveu bibliográfica e documental, a partir da leitura de documentos, como artigos científicos, dissertações e teses, livros, artigos de jornais, e entrevistas concedidas pelos economistas envolvidos na concepção do plano econômico. Com isso, conclui-se que os objetivos da minha pesquisa foram plenamente alcançados, permitindo reunir informações relevantes e detalhadas sobre o tema proposto. Os dados obtidos atendem às expectativas iniciais e fornecem uma base sólida para análises futuras.Item A nova reforma tributária: possíveis impactos sobre empresas e consumidores(Universidade Metodista de São Paulo, 2024) SANTOS, Ana Paulina da Silva; BERNARDES, Marco AurelioA Reforma Tributária, formalizada pela PEC 45/2019 e aprovada em dezembro de 2023, é um marco histórico para o Brasil, após quase trinta anos de debate. A proposta visa simplificar o complexo sistema tributário, unificando cinco tributos – três federais (PIS, COFINS, IPI) e dois locais (ICMS, ISS) – que serão substituídos pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). A reforma tem como objetivo reduzir a cumulatividade dos impostos, estimular o investimento produtivo e mitigar as distorções causadas pela guerra fiscal entre estados. Espera-se que essas mudanças beneficiem tanto empresas quanto famílias, com a diminuição da burocracia e uma maior transparência no pagamento de impostos. Para as empresas, a simplificação tributária pode melhorar o ambiente de negócios, tornando o Brasil mais atrativo para investimentos. Já as famílias poderão contar com um sistema tributário mais compreensível e menos oneroso. No entanto, críticos apontam que o novo Imposto sobre Valor Agregado (IVA) pode resultar em uma das maiores cargas tributárias sobre consumo no mundo, podendo chegar a 28%. Além disso, a implementação da reforma será gradual, com previsão de conclusão para 2033, sendo necessárias leis complementares para regulamentar diversos aspectos. A longo prazo, a reforma promete transformar significativamente o cenário tributário brasileiro, com desdobramentos que ainda precisam ser monitorados de perto pelos diferentes setores econômicos. A metodologia adotada para a redação deste artigo envolve uma abordagem qualitativa, centrando-se na leitura de artigos científicos, dissertações e teses, com foco nas bases de Scielo Brasil, Google Acadêmico e FGV. A pesquisa abrangeu os temas da reforma tributária, arrecadação e papel do governo, permitindo uma análise aprofundada das propostas de alteração no sistema tributário brasileiro. Ao longo do trabalho, foram apresentadas informações de arrecadação e perspectivas, considerando a reforma em processo de reguamentação. Este trabalho busca analisar o impacto da Reforma Tributária sobre empresas, famílias e o governo federal, identificando os desafios e oportunidades decorrentes dessa mudança no sistema tributário.Item O declínio do milagre econômico e sua influência no movimento sindical brasileiro(Universidade Metodista de São Paulo, 2024) GONZAGA, Vitória Olive; BERNARDES, Marco AurelioEsta investigação discute a influência que o período do milagre econômico exerceu aos movimentos sindicais brasileiros. A partir da observação dos fatos ocorridos no período referente a ditadura militar brasileira, pretende-se analisar a complexidade dos eventos econômicos e sua relação com os movimentos sociais, e examinar as atitudes que influenciaram a construção do regime e os episódios de mobilização sindical, que se levaram ao declínio do regime autoritário. Ao mesmo tempo, busca-se refletir sobre a edificação da memória social sobre o período de sucesso econômico nacional, que, no entanto, desconsidera a realidade da classe trabalhadora. O objetivo geral da pesquisa foi investigar o período do Milagre Econômico (1968 a 1973) e suas peculiaridades, e, como seu declínio, com o primeiro choque do Petróleo (1973), influenciou o movimento sindical brasileiro. Os objetivos específicos foram: traçar um breve histórico sobre o tema Milagre Econômico Brasileiro e apresentar sua importância para a qualidade de vida e direitos trabalhistas; investigar com base na leitura de artigos e livros sobre a Economia Brasileira no período 1968 a 1973, as condições de vida e direitos trabalhistas da população, e cotejá-las criticamente com os dados estatísticos divulgados; e caracterizar o movimento sindical brasileiro, dos anos 60 e até o início dos anos 90. A justificativa dessa investigação foi a ênfase a dados estatísticos econômicos do período – que se caracteriza pelo espaço diminuto ao contraditório, elementos que apontassem para a qualidade de vida da população, sobretudo a de baixa renda, no período deste estudo. O percurso metodológico envolveu o método qualitativo com a pesquisa bibliográfica, a leitura de artigos científicos, jornais e revistas especializadas, monografias, dissertações e teses. A investigação demonstra que o período do Milagre Econômico impulsionou a industrialização e o pleno emprego, fortalecendo o movimento sindical no Grande ABC. A crise de 1973 e as tensões sociais intensificaram as mobilizações, destacando novas lideranças como Luiz Inácio da Silva (Lula). Isso contribuiu para a organização de um movimento sindical mais forte, que resistiu à ditadura.