Navegando por Autor "OLIOSI, Juliana de Santana"
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Item Pela liberdade religiosa e contra a perseguição ao cristianismo: contradições e particularidades do advocacy transnacional de defesa da igreja perseguida(Universidade Metodista de São Paulo, 2019-11-28) OLIOSI, Juliana de Santana; RIVERA, Dario Paulo BarreraO propósito deste trabalho é investigar a militância transnacional contra a perseguição ao Cristianismo no período pós-Guerra Fria. Para isso, adotamos uma abordagem interdisciplinar, utilizando teorias do campo das Relações Internacionais para analisar o fenômeno religioso em questão. Dialogamos também com Estudos da Religião e Ciências Sociais. Nos propomos a problematizar como o fenômeno da perseguição religiosa ao Cristianismo é interpretado na contemporaneidade, e como isso estimula o surgimento de movimentos ativistas. Os resultados da pesquisa são apresentados em três capítulos. No primeiro capítulo, desenvolvemos o aparato teórico utilizado na pesquisa, apresentamos a teoria construtivista pós-positivista, discutimos as relações possíveis entre Relações Internacionais e Ciências da Religião, e exploramos o conceito de redes transnacionais de advocacy. No capítulo seguinte, analisamos o desenvolvimento da luta contemporânea pela liberdade religiosa e contra a perseguição através do desenvolvimento de um breve panorama histórico dessa militância. Objetivamos compreender o impacto das transformações após a Guerra Fria na luta pela liberdade religiosa e discutimos sua ressignificação e crescimento na ordem multipolar. Discutimos a hipótese do imaginário do martírio como fio condutor dessa causa, e analisamos a única organização da militância transnacional contra a perseguição ao Cristianismo que atua no Brasil, a Portas Abertas. No último capítulo, analisamos os impactos do discurso dessa militância no século XXI. Apresentamos seus argumentos teológicos, problematizamos a instrumentalização da linguagem da liberdade religiosa e o suposto status do Cristianismo de religião mais perseguida do mundo na atualidade. Finalizamos discutindo as implicações desse ativismo sobre a política e sobre sujeitos – religiosos ou não.