Navegando por Autor "VILELA, Elaine Gomes"
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Item A comunicação social háptica e suas vias de construção: narrativas e experiências de guias-intérpretes e pessoas com surdocegueira em processos formativos(Universidade Metodista de São Paulo, 2022-12-20) VILELA, Elaine Gomes; AZEVEDO, Adriana Barroso deA comunicação social háptica é utilizada no Brasil em âmbito complementar na interação de pessoas surdocegas adquiridas. É perceptível a desinformação e carência na formação continuada de profissionais tradutores guias-intérpretes de língua de sinais (LIBRAS) sobre esta comunicação, tornando-se imprescindível a divulgação para favorecer o entendimento das pessoas surdocegas em diversas situações da vida em sociedade. Nesse contexto, pretende-se ampliar o olhar sobre a surdocegueira adquirida e os profissionais Tradutores Guias-Intérpretes de Libras. O objetivo é evidenciar a lacuna formativa na profissão de Tradutores Guias-Intérpretes de Libras no Brasil, tendo como base as narrativas que emergiram do curso de extensão para o uso da comunicação social háptica. Dessa forma, define-se o seguinte problema de pesquisa: Que percepções emergem de Tradutores Guias-Intérpretes de Libras quando utilizam a comunicação social háptica com pessoas surdocegas? No campo teórico foram adotados os estudos sobre a surdocegueira de Ikonomidis (2019), Maia (2008), Viñas (2004) e Rodrigues (2018); e a comunicação social háptica é explanada com Lathnen (1999;2018), Araújo (2019) e Vilela (2018). O caminho metodológico utilizado é de natureza qualitativa de caráter investigativo na modalidade narrativa na perspectiva adotada por Clandinin e Connelly (2015), por meio da pesquisa-formação nos moldes defendidos por Josso (2004;2010), alicerçado nas experiências dos participantes profissionais tradutores guias- intérpretes e feedback das pessoas com surdocegueira em consonância às experiências da pesquisadora. As experiências são apresentadas em formato de textos multimodais com hiperlinks que direcionam para hipertextos apresentados por cenas. As narrativas evidenciaram a importância da formação de profissionais Tradutores Guias-Intérpretes de Libras e as lacunas nos cursos existentes juntamente com a premência de reestruturação nos currículos a fim de promover qualidade no atendimento de pessoas surdocegas. A comunicação social háptica configura-se como um complemento essencial para interação e o protagonismo das pessoas com surdocegueira a torna significativa. A investigação realizada nesta tese pretende abrir caminhos para consolidar bases de construção de um projeto mais amplo para a inclusão de pessoas surdocegas, com proposições de estruturação da comunicação social háptica como língua.Item Estratégias na guia-interpretação e utilização da comunicação social háptica para pessoas surdocegas(Universidade Metodista de São Paulo, 2022) VILELA, Elaine Gomes; AZEVEDO, Adriana Barroso de; SANTOS, Wharlley dos; SOUZA, Janete Menezes de; ROQUE, João Paulo Navega (org.); PAULA, Paula Menezes de (org.)O material didático "Estratégias na Guia-Interpretação e Utilização da Comunicação Social Háptica para Pessoas Surdocegas" (2022) resulta de uma pesquisa de doutoramento desenvolvida por Elaine Gomes Vilela. Inserido no campo da acessibilidade comunicacional, o material foi elaborado no contexto de um curso de formação para guias-intérpretes, conduzido por meio da metodologia da pesquisa-formação, com a participação de 26 concluintes. O material constitui uma relevante contribuição para a formação de profissionais que atuam na mediação comunicacional de pessoas surdocegas, abordando estratégias de guia-interpretação e a utilização da comunicação social háptica, um sistema essencial para a interação e a autonomia desse público. Além de ter sido disponibilizado aos participantes do curso, o material permanece acessível a profissionais da área e interessados no tema, servindo como referência para estudos e práticas no campo da educação inclusiva e da acessibilidade. O impacto social desse trabalho é significativo, pois fortalece a capacitação de guias-intérpretes, contribuindo para a melhoria na comunicação e na qualidade de vida das pessoas surdocegas. Além disso, a pesquisa reafirma a importância da formação contínua de profissionais que atuam com acessibilidade, consolidando uma abordagem inclusiva e qualificada na mediação comunicacional.Item Narrativas na educação de jovens e adultos como qualificação e reflexão da prática dos educadores(Universidade Metodista de São Paulo, 2024-03-06) FERREIRA, Alexandra Henriques; VILELA, Elaine Gomes; AZEVEDO, Adriana Barroso deA Educação de Jovens e Adultos é constituída por uma grande população sem acesso e permanência escolar e tem sido objeto de debates e reflexões de professores e gestores. Em um Centro Público de Ensino Profissionalizante, no município de Santo André, as narrativas constituem o livro “Memória de Vida”, constituído por histórias de vida de alunos da EJA. Nesta perspectiva essa pesquisa tem como objetivo geral o estudo sobre a possibilidade de aprimoramento da Prática dos educadores, por meio da introdução das narrativas autobiográficas na EJA e tem como objetivos específicos: (i) refletir sobre as Prática e metodologias dos professores; (ii) compreender o papel da ressignificação das histórias de vida dos alunos, na Prática dos educadores; e (iii) aprimorar a qualidade de ensino na EJA. Alguns questionamentos nortearam essa pesquisa, entre eles: Qual tem sido a formação dos professores da EJA? Qual a importância de refletir sobre a prática e metodologia dos professores da EJA? As autobiografias dos estudantes auxiliam na prática dos professores? Desta forma, define-se o seguinte problema de pesquisa: Quais percepções emergem das narrativas dos professores quando estes refletem sobre a história de vida dos alunos? A escolha da metodologia baseia-se na pesquisa qualitativa em caráter exploratório com o uso da pesquisa narrativa e terá seu corpus constituído por 5 cartas escritas por 5 professores que protagonizaram o processo de construção e introdução das experiências na sondagem e escuta dos alunos, a fim de aprimorar a Prática dos educadores em consonância com as práticas e memórias da pesquisadora. Como resultado refletimos sobre a prática docente, proporcionando uma visão mais atenta tanto ao educador como indivíduo, quanto à sua formação pessoal e profissional, contribuindo com a reflexão dos professores na elaboração de planejamentos e aulas a partir das cartas autobiográficas, possibilitando ações didáticas e formativas. Almejamos que essa pesquisa contribua de maneira significativa para o aprimoramento nos processos educativos na EJA, além de estimular a formação de professores bem como a relação pedagógica com os estudantes jovens e adultos.Item Surdocegos e os desafios nos processos socioeducativos: os mediadores e a tecnologia assistiva(Universidade Metodista de São Paulo, 2018-09-28) VILELA, Elaine Gomes; AZEVEDO, Adriana Barroso deO presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001 – tem por objetivo evidenciar que ao longo da história, muitos surdocegos foram marcados pelas práticas de exclusão social que reforçaram a inacessibilidade aos espaços de conhecimento. Nesse contexto, esta pesquisa investiga a trajetória formativa de surdocegos nos diversos níveis de escolarização, explanando os desafios contidos na sociedade em detrimento da exclusão. O objetivo é compreender o que emerge quando surdocegos refletem sobre os processos pelos quais passaram, considerando sua singularidade, a partir da aquisição linguística de formas de comunicação desenvolvidas de acordo com suas necessidades, além dos recursos de tecnologia assistiva utilizados. Nesta perspectiva da escola como lugar propicio de desenvolvimento social, algumas questões estão presentes: Como ocorre a comunicação e a socialização? Quais práticas pedagógicas podem ser utilizadas? Quais recursos de tecnologia assistiva favorecem a promoção de ensino aprendizagem? Qual a importância do mediador na comunicação? Do ponto de vista teórico, algumas referências são citadas, dentre elas: McInnes e Therffry (1997), Bertoni e Ferioli (1995), Baldwin (1997), Galvão (2010), Maia (2004), Cader-Nascimento (2006) e Watanabe (2017). Este estudo está fundamentado na abordagem qualitativa de cunho exploratório, na modalidade da pesquisa narrativa desenvolvida por Clandinin e Connelly (2015), na perspectiva autobiográfica a partir das percepções de Ferrarotti (2010), Josso (2010) e Creswell (2010). A investigação apresenta a formação de vínculo da pesquisadora com os participantes, fator que propiciou a troca de experiências. Doravante é apontada a trajetória da aquisição de linguagem de Helen Keller, uma surdocega mundialmente conhecida e, em seguida, um breve recorte da etiologia da surdocegueira. O estudo traz possibilidades de atendimento e de reflexões sobre diretrizes legais que favoreçam o acesso ao ensino, além de citar estratégias e recursos de tecnologia assistiva facilitadores. A utilização dos sentidos sensoriais remanescentes, as formas de comunicação dentre elas a comunicação social háptica, os mediadores e a atuação da família são abordados a partir das narrativas das experiências dos participantes. Os resultados evidenciam que é necessário um olhar aguçado sobre as necessidades e as possibilidades, destacando a importância da construção do vínculo para um atendimento efetivo. Dentre outros aspectos o estudo desvela a escassez de pesquisas na área da surdocegueira no tocante a técnicas de guia-interpretação e utilização da comunicação social háptica, entretanto inicia-se aqui um estudo distinto abrindo fronteiras para futuras discussões, instigando pesquisadores que venham a agregar a este campo de conhecimento.