Logo do repositório
Comunidades e Coleções
Tudo no DSpace
  • English
  • العربية
  • বাংলা
  • Català
  • Čeština
  • Deutsch
  • Ελληνικά
  • Español
  • Suomi
  • Français
  • Gàidhlig
  • हिंदी
  • Magyar
  • Italiano
  • Қазақ
  • Latviešu
  • Nederlands
  • Polski
  • Português
  • Português do Brasil
  • Srpski (lat)
  • Српски
  • Svenska
  • Türkçe
  • Yкраї́нська
  • Tiếng Việt
Entrar
Novo usuário? Clique aqui para cadastrar. Esqueceu sua senha?
  1. Início
  2. Pesquisar por Autor

Navegando por Autor "TOSELI, Cecilia"

Filtrar resultados informando as primeiras letras
  • Resultados por página
  • Opções de Ordenação
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Item
    Entre o fim e a continuidade: a memória norte-israelita do exílio de Samaria, história, tradição e literatura
    (Universidade Metodista de São Paulo, 2022-09-28) TOSELI, Cecilia; KAEFER, José Ademar
    Esta pesquisa se propõe a apresentar a memória norte-israelita do Exílio de Samaria, após a conquista assíria, no contexto da província de Samaria, a partir da análise dos livros de Amós e de Oseias. O uso do termo Exílio refere-se à memória cultural decorrente das deportações assírias e da queda definitiva da monarquia norte-israelita no final do séc. VIII aEC. Assim, envolve os eventos históricos decisivos que levaram ao fim do reino de Israel e, sobretudo, a maneira como foram lembrados pelos samarianos, a fim de lidarem com os efeitos traumáticos da catástrofe, no contexto da província de Samaria e da diáspora a ela vinculada. No primeiro capítulo, apresenta-se o contexto histórico do reino de Israel e, particularmente, de Samaria, no séc. VIII aEC. Por meio da comparação entre fontes textuais assírias (inscrições régias e documentos administrativos e comerciais), do texto bíblico (2Rs 17) e de relatórios arqueológicos, evidencia-se a continuidade histórica dos habitantes do extinto reino de Israel na província de Samaria e na região central da Assíria. Os efeitos da conquista assíria variaram nas diferentes áreas geográficas de Israel Norte, porém a população remanescente era predominantemente norte-israelita. E os samarianos deportados permaneceram reunidos em famílias nos locais onde foram reassentados e parte deles prosperou. Neste sentido, o resultado da pesquisa contradiz a compreensão histórica habitual resultante da interpretação de 2Rs 17. O texto de 2Rs 17 foi determinante para a consolidação da ideia de uma deportação total da população de Samaria e sua substituição por estrangeiros. E estabeleceu, por conseguinte, que a queda do reino de Israel teria determinado o fim das tradições norte- israelitas e da atividade literária na província de Samaria. No segundo e terceiro capítulo, apresenta-se o que constitui o núcleo desta tese, a saber, os elementos que compõem a memória norte-israelita do Exílio de Samaria e sua possível contextualização na província de Samaria, a partir da análise dos livros de Amós e de Oseias. Por meio de uma leitura ativa dos textos bíblicos apontados, da crítica das tradições e dos estudos da teoria do trauma e da teoria da memória cultural de Jan Assamann, considera-se que a memória norte-israelita do Exílio de Samaria revela em seu cerne a reconfiguração, a longo prazo, de tradições já existentes no reino de Israel, no séc. VIII aEC, tais como a tradição da aliança de Javé, a tradição do Êxodo-Deserto, a tradição do casamento de Javé e a tradição da morte e retorno de Efraim à vida. Assim, propõe-se que os chamados “acréscimos literários” em Amós e Oseias não decorrem apenas e exclusivamente de escribas judaítas, após a queda de Samaria, a partir de Jerusalém. Afinal, entre o fim e a continuidade, a memória norte-israelita do Exílio de Samaria revela história, tradição e literatura no contexto da província de Samaria. E abre o potencial dos estudos bíblicos à possibilidade de reconhecimento de outras contribuições literárias da província samariana à composição do Primeiro Testamento.
  • Carregando...
    Imagem de Miniatura
    Item
    O Êxodo como tradição fundante de Israel Norte a partir de 1Reis 12,26-32
    (Universidade Metodista de São Paulo, 2016-09-19) TOSELI, Cecilia; KAEFER, José Ademar
    Esta pesquisa apresenta a tradição do Êxodo-Deserto como tradição fundante de Israel Norte, consolidada no séc. VIII a.EC, a partir da leitura de 1Rs 12,26-32. O texto de 1Rs 12,26-32 apresenta as medidas religiosas de Jeroboão para consolidar a independência do recém-fundado Reino do Norte, em relação à “casa de Davi” e à “casa de Javé em Jerusalém” (v. 26-27). A perspectiva da redação é nitidamente judaíta. Consideramos, porém, que, por trás da narrativa de 1Rs 12,26-32, encontram-se ecos do Êxodo como tradição fundante de Israel Norte, consolidada durante o reino de Jeroboão II (788-747). Situamos o núcleo histórico da memória cultural do Êxodo em Israel Norte no contexto da campanha militar de Sheshonq I (945-925) em Canaã, na segunda metade do séc. X a.EC. Apesar da derrota da entidade político-territorial da “casa de Saul”, situada no planalto de Gabaon-Betel, a retirada forçada do Egito (por motivos desconhecidos), em pouco tempo, reacendeu nos remanescentes grupos das montanhas o sentimento de vitória e de libertação, após séculos de dominação egípcia em Canaã. Neste contexto, o Êxodo nasce como memória de luta contra o Egito, e não de migração do Egito. O deus do Êxodo é, então, concebido como uma divindade guerreira, que vai à frente de seu povo, garantindo-lhe a vitória. A saída do Egito das terras de Canaã abriu caminho para a consolidação do reino de Israel, sob o governo dos Omridas, no início do séc. IX a.EC. Assim, é possível compreender que a memória da libertação do Egito tenha-se tornado propaganda emblemática da vitória do estado nacional contra o seu grande inimigo, após séculos de sofrimento e humilhação. Por outro lado, a tradição do Êxodo mantém-se como força de resistência contra a exploração e opressão monárquica, conforme atesta a profecia de Oseias e Amós, no séc. VIII a.EC. A tradição do Deserto constituía uma memória independente. Foi unida à tradição do Êxodo, provavelmente, durante o reinado de Jeroboão II (788-747), conforme atestam inscrições e desenhos do sítio de Kuntillet ‘Ajrud. A partir da profecia de Oseias e Amós e dos registros de Kuntillet ‘Ajrud, consideramos que o culto nacional em Israel Norte, no séc. VIII a.EC, era dedicado a Javé, representado na forma do “touro jovem” e associado ao Êxodo, em santuários como Betel, Dã e Samaria. Antes, porém, de Javé tornar-se a divindade tutelar de Israel, a memória da libertação do Egito teria sido atribuída, inicialmente, ao deus El, divindade-suprema do panteão de Ugarit, tradicionalmente representado na forma do touro e ligado à deusa Asherá. Concorre com a tradição do Êxodo, à época de Jeroboão II, outra narrativa de fundação de Israel Norte, a tradição de Jacó, ligada a memórias de família. Contudo, após a queda de Samaria, as antigas memórias de Jacó são relidas em Judá, submetidas à tradição de Abraão e suplantadas pela tradição do Êxodo, que se torna, então, a partir do final do séc. VII a.EC, a narrativa fundante de um Israel unificado, considerado um só povo desde as origens.

DSpace software copyright © 2002-2025 - Customizado por ModalNetworks

  • Política de Privacidade
  • Termos de Uso
  • Enviar uma Sugestão