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Navegando por Autor "SILVA, Ana Paula Jesus da"

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    Características neuropsicológicas de agressores de crianças e mulheres
    (Universidade Metodista de São Paulo, 2022-03-07) SILVA, Ana Paula Jesus da; SERAFIM, Antonio de Pádua
    Mulheres vítimas da violência de gênero sofrem danos psicológicos graves, além de alterações cognitivas. Crianças vivendo num ambiente onde prospera a violência também aprendem a fazer uso dela para resolver seus problemas e a reproduzem de forma intergeracional. Neste contexto, ressalta-se a importância de estudar agressores domésticos e de outra natureza, com vistas a verificar características comuns entre os mesmos. A possível existência de um perfil neuropsicológico desses agressores pode ser útil em programas de intervenção que visem à diminuição na reincidência da violência contra mulheres e crianças. Assim, o principal objetivo deste estudo foi verificar características de personalidade e aspectos cognitivos em agressores de crianças e mulheres. Trata-se de um estudo transversal descritivo com 292 participantes com idade superior a 18 anos, que respondiam juridicamente por violência contra mulheres e crianças. A amostra foi organizada em dois grupos: agressores de mulheres (n=75) e agressores de crianças (n=217) privados de liberdade em penitenciárias no Estado do Paraná. Foram coletados dados sociodemográficos e criminais, aspectos da personalidade por meio da Escala de Impulsividade de Barrat (BIS-11) e o Inventário de Personalidade NEO FFI, e os aspectos cognitivos com a Figura de Rey, Trail A e B, Teste dos Cinco dígitos (FDT), Dígitos (WAIS-III), Teste de Atenção D2-R, Fluência Verbal (FAS) e WMT-2 para o quociente intelectual. Em relação aos agressores de mulheres a média de idade foi de 40 anos, com ensino fundamental incompleto. As vítimas foram predominantemente esposas/companheiras e a violência prevalente foi a sexual na forma do estupro (46%), seguida da agressão física (33%). Na amostra de agressores de crianças a média de idade foi de 50 anos com ensino fundamental incompleto, sendo evidenciada ocorrência da violência sexual com o estupro (49,8%) e o abuso sexual (47%), sendo a maioria das vítimas meninas (93%), com idade média de 10 anos e conhecidas de seus agressores (enteadas, filhas ou netas). Quanto aos aspectos da personalidade, os dois grupos expressaram resultados semelhantes com baixos níveis de abertura, altos níveis de conscienciosidade e falhas no controle de impulsos. O Quoficiente de Inteligência foi inferior à classificação considerada dentro dos limites de normalidade. Os testes cognitivos sinalizaram especialmente dificuldades na habilidade visoconstrutiva, capacidade de planejamento para a realização de tarefas e estratégias para solução de problemas. Déficits atencionais, flexibilidade mental e controle inibitório prejudicado em ambas as amostras. Os estudos permitem concluir que agressores de mulheres e crianças têm sim déficits cognitivos, características típicas de personalidade e histórias de vida marcadas por violência. Tais fatores em consonância podem predispor um indivíduo a perpetrar violência e mais facilmente reincidir em crimes de igual natureza. Levanta-se, portanto, a necessidade de intervenções precoce a nível de prevenção junto a famílias disruptivas onde há crianças vítimas de violência, mas também a necessidade de intervenções mais direcionadas às especificidades desse público já encarcerado, respondendo conforme prevê a justiça retributiva, que prevê a privação da liberdade, mas pouco garante a reabilitação almejada.

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