Navegando por Autor "OLIVEIRA, Michelle Cristine Tomaz de"
- Resultados por página
- Opções de Ordenação
Item Tempo de amamentação e desenvolvimento infantil: uma comparação por meio da Escala Bayley III(Universidade Metodista de São Paulo, 2020-03-16) OLIVEIRA, Michelle Cristine Tomaz de; GOMES, Miria BenincasaO aumento de programas assistênciais e ações em torno do desenvolvimento da primeiríssima infância tornaram-se prioridades mundiais, tanto no que se refere à saúde do bebê como à saúde materna. Observa-se preocupação crescente de órgãos governamentais no Brasil e no mundo, com os fatores que influenciam o desenvolvimento infantil no que tange os aspectos biológicos, como o crescimento e a maturação, e os aspectos cognitivos, motores, linguísticos, psicológicos e sociais. Tanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) como o Ministério da Saúde do Brasil recomendam que o aleitamento materno (AM) seja exclusivo (AME) durante os primeiros 6 meses de vida do bebê, estendendo-se em paralelo à alimentação complementar até pelo menos os 2 anos. O objetivo deste estudo foi relacionar o tempo de amamentação com o desenvolvimento infantil, especificamente, os domínios cognitivo, linguagem, motor, socioemocional e comportamento adaptativo por meio da escala Bayley III. Utilizou-se uma amostra composta por 991 crianças com idades entre 0 a 42 meses e 15 dias, avaliadas em creches municipais de uma cidade do ABC Paulista. Os instrumentos utilizados foram: Um questionário sociodemográfico, um questionário de saúde, alimentação, sono e hábitos respondido pela genitora ou cuidador da criança e a Bayley Scales of Infant Development – 3rd Edition. Os dados foram coletados individualmente e analisados estatisticamente através do Statistical Package for the Social Sciences Version 21 – SPSS, e categorizados considerando o tempo de amamentação, formando três grupos: Grupo 1, que amamentou até 6 meses; Grupo 2, amamentou entre 6 meses e 1 ano e, Grupo 3, que amamentou por mais de 1 ano. Os resultados apresentaram diferenças (p <0,05) que revelaram melhor desempenho do Grupo 3, quando comparado ao Grupo 1, nos seguintes domínios: linguagem receptiva, motor fino, socioemocional e comportamento adaptativo. Não foi verificada diferença nos domínios cognitivo, linguagem expressiva e motor grosso. Observou-se a necessidade de novos estudos qualitativos e longitudinais que esclareçam o alcance dessas diferenças, visto que estes resultados não são unanimes na literatura científica.