Navegando por Autor "DUTRA, Rafael Campos de Oliveira"
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Item Escolas, desigualdades e diversidades: diálogos entre a dimensão subjetiva dos direitos humanos e a educação(Universidade Metodista de São Paulo, 2017-06-21) DUTRA, Rafael Campos de Oliveira; FISCHMANN, RoseliEsta pesquisa, a partir do encontro da Psicologia com a Educação, tem como objetivos investigar a dimensão subjetiva dos Direitos Humanos e construir diálogos entre os Direitos Humanos e a Educação escolar. Para tanto, utiliza como referencial teórico a Psicologia Sócio-Histórica, estudando uma de suas categorias de análise: a dimensão subjetiva da realidade. A investigação da dimensão subjetiva dos Direitos Humanos se dá por meio da metodologia dos Núcleos de Significação de Aguiar e Ozella (2006), utilizada para analisar cinco depoimentos presentes no livro “Direitos Humanos no cotidiano” (1998), organizado por Roseli Fischmann. Nessa análise identifica-se um movimento que é dialeticamente constituído e constitutivo da dimensão subjetiva dos Direitos Humanos, um movimento que parte do fato de que os Direitos Humanos nascem da constatação das violências e das injustiças presentes na sociedade, somados ao desejo de combatê-las. Para tanto, o processo de conscientização dessas violências sofridas, bem como de que tais violências são um fenômeno social que afeta muitas pessoas, somados a construção do desejo de mudança e das diferentes expressões de ações transformadoras constituem a dimensão subjetiva dos Direitos Humanos. Quanto aos diálogos entre os Direitos Humanos e a Educação, eles foram organizados em três eixos: o primeiro sobre o como o modelo tradicional de educação faz com que a escola seja uma instituição que viola os Direitos Humanos, o segundo que mostra como uma Educação em Direitos Humanos contribui para a construção de um novo modelo de escola e o terceiro que afirma a posição estratégica das escolas para a consolidação dos Direitos Humanos na sociedade. Com isso, foi possível contribuir para a perspectiva crítica frente ao modelo tradicional de educação, reafirmar a Educação em Direitos Humanos como uma proposta de saída e, ainda, apresentar o inédito trabalho de fazer um estudo inicial sobre a dimensão subjetiva dos Direitos Humanos, somando assim, voz e esforços na construção de um novo modelo de Educação para um novo modelo de sociedade, mais justa e mais igualitária, em que a diversidade não seja mais a marca da desigualdade, uma sociedade que combata as diferentes expressões da violência e que estabeleça suas relações a partir de outros paradigmas.